segunda-feira, 30 de março de 2015

Povos tradicionais afro-americanos e neo-extrativismo em perspectiva comparada: Brasil e Colômbia

Coordenação: 
Dr. José Maurício Arruti (UNICAMP)
Palestrantes: 
- Dr. Axel Alejandro Rojas Martinez (Universidad del Cauca - Colômbia)
- Dr. Sergio Andres Coronado Delgado (Centro de Investigación y Educación Popular - Colômbia)
- Dr. Matheus de Mendonça Gonçalves Leite (PUC-MG)

quinta-feira, 26 de março de 2015

Defesa: Diretoria Geral dos índios e Índios na história: José Joaquim Machado de Oliveira (1844-1867)




UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
PPGH - Programa de Pós-Graduação em História

GABRIELA PIAI DE ASSIS
Diretoria Geral dos índios e Índios na história: José Joaquim Machado de Oliveira (1844-1867)
Mestrado em História

26 de março de 2015 – 14:00 horas

COMISSÃO JULGADORA:

TITULARES
Profa. Dra. Leila mezan Algranti - Orientadora - (IFCH/UNICAMP)
Prof. Dr. José Maurício Arruti - Co-Orientador - (IFCH/UNICAMP)
Profa. Dra. Josianne F

rancia Cerasoli - (IFCH/UNICAMP)
Profa. Dra. Vânia Maria Losada Moreira - (UFRRJ)

SUPLENTES
Prof. Dr. José Alves de Freitas Neto - (IFCH/UNICAMP)
Prof. Dr. Ludmila Gomides Freitas - (UFU)

RESUMO:
José Joaquim Machado de Oliveira desempenhou um interessante papel no Império. Foi militar de carreira, participando do planejamento em campos de batalha, desempenhou funções político-administrativas, como presidente das províncias do Pará, de Alagoas, do Espirito Santo e de Santa Catarina, e mandatos legislativos, como deputado geral do Rio Grande do Sul, deputado provincial da Assembleia Legislativa Paulista e vereador-presidente da Câmara Municipal paulistana. Após ocupar diversos cargos burocráticos, foi reformado pelo exército e assumiu cadeira de pesquisador no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro publicando uma série de estudos, dentre eles destacamos os sobre história indígena. Em 1845, se torna Diretor Geral dos Índios na província de São Paulo, função que utilizará suas experiências práticas e teóricas com objetivo de integrar o índio na sociedade nacional, ou pelo menos, tentar acabar com o empecilho ao desenvolvimento da sociedade que a presença indígena significava.
O livro Quadro histórico da província de São Paulo é o trabalho mais completo de José Joaquim Machado de Oliveira sobre a Província de São Paulo até o ano de 1822. Ele nos fornece as histórias do contato com as diversas tribos, assim como pistas sobre as justificativas para a permanência e o fim dos diversos aldeamentos na Província de São Paulo, além de refletir o emaranhar da teoria (história da província de São Paulo) e prática (administração dos índios) que moldou sua escrita. A análise do livro nos revela a forma pela qual a narrativa de Machado de Oliveira entrelaçou os fatos da história e o seu trabalho de administrador de índios. Ao diferenciar as primitivas aldeias do Período Colonial e fazer inserções sobre regiões e grupos que comporiam os aldeamentos da época em que foi Diretor Geral, Machado de Oliveira demarcou, pela narrativa histórica, o jeito de agir da nova nação, diferenciando o que foi feito na Colônia do que seria feito na época em que escrevia o livro. Esta dissertação destaca esta relação de circularidade entre a atuação burocrática e a atividade de pesquisa e escrita da história, investigando como os conceitos de tutela e de cidadania, de aldeã e de aldeamento, assim como de história e de etnologia foram sendo construídos historicamente.

terça-feira, 17 de março de 2015

Defesa: Trayectoria de la(s) memoria(s) Aikewara: del evento de la Guerrilla de Araguaia a la Comisión de Amnistía en el actual contexto de revisión de la dictadura brasileña


UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
INSTITUTO DE FILOSOFÍA E CIÊNCIAS HUMANAS
PPGAS - Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social

ANDREA PONCE GARCIA

Trayectoria de la(s) memoria(s) Aikewara: del evento de la Guerrilla de Araguaia a la Comisión de Amnistía en el actual contexto de revisión de la dictadura brasileña.
Mestrado em Antropologia Social

Dia 17/03/15 as 15 horas na Sala de Defesa de Tese

COMISSÃO JULGADORA:

TITULARES
Prof. Dr. Jose Mauricio Paiva Andion Arruti - Orientador - (IFCH/UNICAMP)
Profa. Dra. Artionka Manuela Goes Capiberibe - (IFCH/UNICAMP)
Prof. Dr. Stephen Grant Baines - (UNB)

SUPLENTES
Profa. Dra. Adriana Maria Villalon - (IFCH/UNICAMP)
Profa. Dra. Senilde Alcântara Guanaes - (UNILA)


RESUMEN:

El objetivo de este trabajo es problematizar varios de los aspectos que moldean las trayectorias que la(s) memoria(s) del pueblo Suruí Aikewara de la aldea Sororó (sudeste del estado de Pará, Brasil) han experimentado a partir de un episodio histórico particular: la represión a la Guerrilla de Araguaia (1972- 1975). Ejercicio que pretende dar cuenta de los mecanismos de accionamiento o apaciguamiento del silencio, conforme relatan su propia historia ­acerca de lo que experimentaron durante ese período comprendido en pleno contexto de la dictadura civil militar brasilera, pretendiendo evidenciar los encuentros-contactos que han debido establecer con diversos actores nacionales que, hoy en día, son responsables de las políticas de memoria en la dinámica transicional en este país, refiriéndonos principalmente a la Comisión Nacional de la Verdad (CNV) y Comisión de Amnistía (CA).
En este contexto político-moral, surgen varias interrogantes ¿Cómo los sujetos Aikewara, son afectados y afectan sus narrativas y aquellas otras pautadas por los gestores estatales sobre el evento de la guerrilla de Araguaia? ¿Qué es lo que conecta la "memoria controlada" en un tiempo pasado, con la reciente producción de procesos que los movilizan a re-contar los hechos sobre los cuales se presumía no deseaban más rememorar?
La presencia y agencia de este pueblo indígena en este evento los ha colocado historiográficamente en un lugar inestable, donde a veces son considerados las víctimas y en otras ocasiones, los victimarios, su “papel” en este episodio particular de la historia nacional está siempre en constante negociación. Por lo que, las actuales dinámicas narrativas y evocación pública de experiencias compartidas que han sido activados principalmente por las nuevas generaciones en la aldea son relevantes para reflexionar en torno de una posible materialización de la memoria que parte de un diferente entendimiento de reparación: de índole colectiva y que insiste en la regularización territorial.

Palabras clave: Militares, Suruí Aikewara, memoria, violencia

segunda-feira, 2 de março de 2015

Curso: Mobilidade, urbanidade e demografia indígena

2015.1

Pós-Graduação
Tópicos Especiais: Mobilidade, urbanidade e demografia indígena (HZ169-B / HS123-J)

Docentes: José Maurício Arruti e Marta Azevedo

Programa:

O curso apresenta bibliografia e dados de pesquisa relativos aos temas (aqui conexos) da mobilidade indígena e da relação entre povos indígenas e cidades: a migração, as redes familiares, a busca por emprego e por educação, os cortes de gênero e de geração na experiência da mobilidade e da cidade, a reorganização étnica em contexto urbano, o torna-se branco e o manter-se índio.

A disciplina será organizada com base em três modalidades de aulas. As Aulas Expositivas, baseadas na apresentação e no debate de leituras realizadas com antecedência, com o auxílio das Fichas de Leitura. Os Seminários, a serem apresentados pelos alunos. E os Laboratórios, nos quais trabalharemos em sala sobre dossiês com informações qualitativas (textos, documentos, fotos, material de imprensa) e/ou dados quantitativos (destacadamente dos censos demográficos) sobre determinado caso ou problema, entregues previamente. Neste caso, os estudantes serão estimulados a realizar suas próprias análises dos materiais de pesquisa disponíveis. Tais análises deverão informar avaliações posteriores, realizadas em sala.

O curso se estrutura sobre a leitura da bibliografia disponível sobre o tema de forma mais ampla, tendo por objetivo identificar referenciais teóricos, procedimentos metodológicos, objetos e problemas de análise e casos destinados à comparação. Depois de passar rapidamente pelos precedentes dos estudos sobre etnicidade e urbanidade desenvolvidos pela Escola de Manchester (contextos africanos) e pela Escola de Chicago (contexto norte-americano), faremos a leitura dos trabalhos inaugurais entre nós sobre o tema de Roberto Cardoso de Oliveira, das monografias seguintes orientadas ou sob a influência deste autor, para aportarmos na bibliografia recente, acumulada nos últimos dez anos.

Nos últimos dez anos os estudos monográficos sobre o tema ganharam a companhia dos estudos demográficos, em função de uma série de mudanças que se vêm operando nos censos nacionais com relação à coleta de informações sobre “cor, raça e etnia”. Assim, uma parte do curso será dedicada também à apresentação dessas mudanças e dos seus efeitos sobre o nosso conhecimento do fenômeno da mobilidade indígena e sua presença nas cidades. Nos Laboratórios finais daremos ênfase à manipulação dos dados demográficos disponíveis.

O referente empírico principal do curso é a situação do povo pankararu, em transito entre sua aldeia de origem, situada no sertão pernambucano (TI Pankararu, municípios de Tacaratu, Petrolância e Jatobá), e a região metropolitana de São Paulo (o Real Parque, no bairro do Morumbi e a Zona Leste). A pesquisa em curso sobre o tema será constantemente evocada ao longo das aulas expositivas e seus materiais serão disponibilizados nas aulas laboratório.


Calendário:

1. 02/03 – Aula Expositiva – Apresentação;

2. 09/03 – Aula Expositiva - Notas introdutórias sobre as escolas de Manchester e de Chicago;

3. 16/ 03 – Discussão - Roberto Cardoso de Oliveira e a questão da mudança social entre grupos ameríndios no Brasil;

4. 23/03 – Seminários - Monografias do projeto “Índios Citadinos em Manaus” (anos 1980): Fígoli, Romano e Lazarin.

5. 30/03 – Discussão: A teoria de Barth sobre Grupos étnicos

6. 06/04 – Exercício – Questões cruzadas (ver anexo I)

7. 13/04 – Exercício – Continuação

8. 27/04 – Seminários – Leituras recentes sobre América Latina: Pérez, Molina, Buznego, Zúñiga, Durin e Cumes.

9. 04/05 – Discussão: Estudos recentes sobre o Alto Rio Negro - Andrello;

10. 18/05 – Discussão: Estudos recentes sobre o Alto Rio Negro - Lasmar;

11. 25/05 – Discussão: O caso Pankararu – Estanislau;

12. 01/06 – Laboratório – Questões cruzadas (ver anexo II);

13. 08/06 – Aula Expositiva – Sobre a abordagem demográfica da mobilidade e da presença indígena nas cidades;

14. 15/06 – Laboratório – Dados do Censo Demográfico I

15. 22/06 – Laboratório – Dados do Censo Demográfico II

16. 29/06 – Avaliação

Bibliografia:

AGIER, Michel. Antropologia da cidade: lugares, situações, movimentos. São Paulo, SP: Terceiro Nome, 2011. 213 p. (Antropologia hoje).

ALBUQUERQUE, Marcos Alexandre S. 2011. O Regime Imagético Pankararu (Tradução Intercultural na Cidade de São Paulo). Tese de Doutorado / Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

ANDRELLO, Geraldo. Cidade do índio: Transformações e cotidiano em Iauaretê, 2006.

BEAN, F. D. e Frisbie, W. P. 1978. The Demography of racial and ethnic groups. Academic Press, University of Texas Press.

BUZNEGO, María E. D’Aubeterre. Vívir em los márgenes: La inserción periférica de niñas y adolescentes em uma comunidad de transmigrantes de origen nahua estabelecidos em Los Ángeles, California. In: Etnicidades urbanas em lãs Americas. Processos de inserción, discriminación y políticas multiculturalistas / Séverine Durin (coord.). México: CIESAS, p. 183-206.

COHEN, Abner (ed.). 2004. Urban ethnicity. London: Routledge,. 391 p. (Routledge library editions, Africa ; 3).

COULON, Alain. A escola de Chicago. Campinas, SP: Papirus, 1995. 135 p.

CUMES, Aura. Multiculturalismo y ‘unidade nacional’ em Guatemala. Dinámicas de mayanización em um contexto turbulento e ideologizado. In: Etnicidades urbanas em lãs Americas. Processos de inserción, discriminación y políticas multiculturalistas / Séverine Durin (coord.). México: CIESAS, p. 359-374.

DURIN, Séverine. Políticas neoindigenistas e multiculturalistas em El médio urbano. El Estado y los indígenas em El Área Metropolitana de Monterrey. In: Etnicidades urbanas em lãs Americas. Processos de inserción, discriminación y políticas multiculturalistas / Séverine Durin (coord.). México: CIESAS, p. 313-338.

FÍGOLI, Leonardo H. G. Identidade étnica e regional: trajeto construtivo de uma identidade social. 1982. 244 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) - Departamentode Antropologia, UnB, Brasília, [1982].

GORDON, Cesar. 2006. Economia Selvagem: ritual e mercadoria entre os índios xikrin-mebengokrê. São Paulo: UNESP, ISA, NUTI, 451 p.

JOURNET, O. – 1995 – “Um outro olhar” in Jean-Louis Besson (org.), A Ilusão das Estatísticas. Editora da UNESP.

LASMAR, Cristiane. 2005. De volta ao Lago de Leite: gênero e transformação no Alto Rio Negro. Sâo Paulo: UNESP, ISA, NUTI, 285 p.

LAZARIN, Marco Antonio. A Descida do Rio Purus: uma experiência de contato interétnico. 1981. 152 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) - Departamento de Antropologia, UnB, Brasília, [1981].

LOBO, Susan. 2007. Migración urbana indígena interna en los Estados Unidos” . in Migraciones Indígenas en las Américas. IIDH, Instituto Interamericano de Derechos Humanos.

MATTA, Priscila. 2005. Dois Elos da Mesma corrente - Uma etnografia da corrida do Umbu e da Penitência entre os Pankararu. Dissertação de Mestrado. PPGAS da USP.

MAYER. Adrian. “A importância dos „quase grupos‟ no estudo das sociedades complexas”. In: Antropologia das sociedades contemporâneas: métodos. São Paulo, Unesp, 2010.

MITCHELL, J. Clyde. 1971 [1956]. “The Kalela dance: Aspects of Social Relationships among Urban Africans in Northern Rhodesia.”. The Rhodes – Livingstone Papers no.27. Manchester: Manchester University Press.

MOLINA, Virgínia. Inserción laboral de los indígenas em La ciudad de México. In: Etnicidades urbanas em lãs Americas. Processos de inserción, discriminación y políticas multiculturalistas / Séverine Durin (coord.). México: CIESAS, p. 77-94.

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NAKASHIMA, Edson Yukio. 2009. Reatando As Pontas Da Rama: A Inserção Dos Alunos Da Etnia Indígena Pankararu Em Uma Escola Pública Na Cidade De São Paulo. 1v. 248p. Mestrado. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - EDUCAÇÃO.

OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Urbanização e tribalismo, 1968.

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OTAVALO, Lucila Lema. 2007. La cultura viajera de los Kichwa Otavalo Del Ecuador. In Migraciones Indígenas en las Américas. IIDH, Instituto Interamericano de Derechos Humanos..

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PÉREZ, Maria Leticia Rivermar. Nahuas de estado de Puebla em El mercado laboral de La costa este de los Estados Unidos. In: Etnicidades urbanas em lãs Americas. Processos de inserción, discriminación y políticas multiculturalistas / Séverine Durin (coord.). México: CIESAS, p.55-76.

ROMANO, Jorge Osvaldo. Índios proletários em Manaus: o caso dos Sateré-Mawé citadinos. 1982. 322 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) - Departamento de Antropologia, UnB, Brasília, [1982].

SIMMEL, George. "A metrópole e a vida mental" (1902) in: Velho, O. (org) O Fenômeno Urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.

VIANNA, Fernando de L. B. 2008. Boleiros do Cerrado: índios xavante e o futebol. São Paulo: Analumbre, FAPESP, ISA, 336p.

WIRTH, Louis. “Introduction: the concept of the ghetto” e “The sociological significance of the ghetto”. In The Ghetto. Chicago: University of Chicago Press. 1956 (1928).

WIRTH, Louis. “O urbanismo como modo de vida” (1938) in: Velho, O. (org), op cit

ZUÑIGA, Rebeca Moreno. Indígenas em La ciudad y en la lejanía. La representación diferenciada de los indígenas em lo discurso periodístico (El Norte: 1998-2006). In: Etnicidades urbanas em lãs Americas. Processos de inserción, discriminación y políticas multiculturalistas / Séverine Durin (coord.). México: CIESAS, p. 253-268.

Bibliografia complementar:

ALBUQUERQUE, Marcos Alexandre dos Santos . 2010. A Intenção Pankararu (a “dança dos praiás” como tradução intercultural na cidade de São Paulo). Cadernos do LEME, Campina Grande, vol. 2, nº 1, p. 2 – 33. jan./jun.

ANARFI, John K. 1998– Anthropological Perspectives on Migration in África. In The methods and uses of anthropological demography. Alaka Malwade Basu and Peter Aaby. Clarendon Press. Oxford,.

BAINES, SG. 2001. As chamadas ‘aldeias urbanas’ ou ‘índios na cidade’. Revista Brasil Indígena. http://www.ipol.org.br/ler.php?cod=212

BOTT, Elizabeth. Familia e rede social. Rio de Janeiro, RJ: Francisco Alves, 1976. 319p. (Ciências sociais).

COAST, Ernestina. 2001. Ethnographic demography: the use of ethnographic texts by demographers – paper presented in IUSSP General Population Conference, Salvador, Brazil, 20-24th August 2001

EUFRASIO, Mário A. Estrutura urbana e ecologia humana: a Escola Sociologica de Chicago (1915-1940). São Paulo, SP: USP-Curso de Pos-Graduação em Sociologia: Editora 34, 1999. 305 p.

FIELDMAN BIANCO, Bela. “Prefácio à 2ª edição” e “Introdução”. In: Antropologia das sociedades contemporâneas: métodos. São Paulo, Unesp, 2010.

JOHNSON-HANKS, Jennifer. 2007- What kind of theory for anthropological demography? In Demographic Research, vol 16, article 1. January,.

LOPES, Rafael da C. C.. 2011. Cura Encantada: Medicina Tradicional e Biomedicina entre os Pankararu do Real Parque em São Paulo. Dissertação de Mestrado em Ciências, PPG em Enfermagem, USP.

MAHARATNA, Arup. 2005– “On the ‘brighter Side’ of tribal mobility: a case study of Shantals in Rural Bengal”. In Demography perspectives o Indian’s tribes. Arup Maharatna. Oxford University Press. Índia,.

MATTA, Priscila. 2009. "Dois elos da mesma corrente: os rituais da Corrida do Imbu e da Penitência entre os Pankararu". Cadernos de Campo, n. 18, p. 1-352.

NUNES, Eduardo Soares. 2010. Aldeias Urbanas Ou Cidades Indígenas? Reflexões Sobre Índios E Cidades. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 4, n. 1, p. 9-30, jan./jun.

NUNES, Eduardo Soares. 2012. No asfalto nao se pesca. Parentesco, mistura e transformação entre os Karaja de Buridina (Aruana –GO) Dissertação de mestrado, PPGAS, Universidade de Brasília.

PALADINO, Mariana. 2006. Estudar e experimentar na cidade: Trajetórias sociais, escolarização e experiência urbana entre “Jovens” indígenas ticuna, Amazonas. Rio de Janeiro: UFRJ/PPGAS, Museu Nacional.

PALADINO, Mariana. 2010. “O retorno à comunidade”: trajetórias de indígenas Ticuna que estudaram na cidade, ocupação de cargos na aldeia e processos de diferenciação social. Revista Pós Ciências Sociais. v.7, n.14, jul./dez.

PARK, Robert Ezra. Race and culture. Glencoe, Ill.: The Free Press, c1950. xxii, 403p. (Collected papers / Robert Ezra Park, 1).ALBUQUERQUE, Marcos Alexandre Dos Santos. 2007. Mobilização Étnica Na Cidade De São Paulo: O Caso Dos Índios Pankararu. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 1, n. 1, p. 73-101, jul./dez.

THOMAS, William e ZNANIECKI, Florian. Parte III “Organization and Disorganization in America. Introduction. (p.1467-1479) e “The Polish-American Community”. In The Polish peasant in Europe and America. New York: Octagon Books. 1974.

VILA NOVA, Sebastião. Donald Pierson e a escola de Chicago na sociologia brasileira : entre humanistas e messianicos. Lisboa: Vega, 1998. 214p

WACQUANT. Loïc. “Que é Gueto? Construindo um conceito sociológico”. Revista Sociologia e Política, Curitiba, 23, p. 155-164, nov. 2004.

Observações:
Em função da presença de convidados, algumas aulas podem ter de trocar de datas. A bibliografia está em construção e ainda pode sofrer alterações.